Só no mês passado o preço do óleo diesel variou 19 vezes. Na maioria das vezes a variação apresentou aumento e no final da contas o saldo disso foi um salto de 11,80% no litro do combustível.
Pior que isso é o acumulado de 11 meses. De maio do ano passado, até abril de 2018, o preço do óleo diesel teve um acréscimo de 23,37%. Com tanto reajuste assim o
transporte rodoviário de cargas está inviabilizado. Antônio Carlos Ruiz, Diretor do Sintropar (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Oeste do Paraná), explica que caso o transportador não repasse esse aumento, e faça uma readequação no preço do frete a partir deste mês, em pelo menos 9,35%, ninguém conseguirá seguir na atividade.
De acordo com o presidente do Sintropar, nenhuma empresa tem lucro suficiente para arcar com tanto custo. Se não bastasse o pedágio, os tributos e tantas outras despesas, ainda tem essa variação todos os dias no valor do óleo diesel, que hoje representa 40% do custo da atividade.
Diego Nazari é empresário do setor e conta que além de reduzir a margem do lucro, a variação de preço ainda impacta no fluxo de caixa.
A Petrobras foi procurada inúmeras vezes para revogar essa política de reajuste, mas as reuniões foram em vão. Quem sofre, sempre, é o consumidor final. Em meados de 2015, nos 26 municípios atendidos pelo Sintropar, fora identificados 1.835 registros de empresas ativas na Agência Nacional de Transportes Terrestres. Na metade do ano de 2017 esse número de empresas ativas já caiu para 1.440.
Pior que isso é o acumulado de 11 meses. De maio do ano passado, até abril de 2018, o preço do óleo diesel teve um acréscimo de 23,37%. Com tanto reajuste assim o
transporte rodoviário de cargas está inviabilizado. Antônio Carlos Ruiz, Diretor do Sintropar (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Oeste do Paraná), explica que caso o transportador não repasse esse aumento, e faça uma readequação no preço do frete a partir deste mês, em pelo menos 9,35%, ninguém conseguirá seguir na atividade.
De acordo com o presidente do Sintropar, nenhuma empresa tem lucro suficiente para arcar com tanto custo. Se não bastasse o pedágio, os tributos e tantas outras despesas, ainda tem essa variação todos os dias no valor do óleo diesel, que hoje representa 40% do custo da atividade.
Diego Nazari é empresário do setor e conta que além de reduzir a margem do lucro, a variação de preço ainda impacta no fluxo de caixa.
A Petrobras foi procurada inúmeras vezes para revogar essa política de reajuste, mas as reuniões foram em vão. Quem sofre, sempre, é o consumidor final. Em meados de 2015, nos 26 municípios atendidos pelo Sintropar, fora identificados 1.835 registros de empresas ativas na Agência Nacional de Transportes Terrestres. Na metade do ano de 2017 esse número de empresas ativas já caiu para 1.440.
FONTE: CBN 08/05/2018
